TEMPERAMENTOS
TRANSFORMADOS - pt 2
Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa
a encontrará. Mateus 10.39
Quando nossa vida está sujeita ao poder e amor de Jesus
Cristo, ele nos direciona, como bom pastor, por caminhos que nos fazem mudar a
concepção sobre vida e o significado da nossa existência.
Falar sobre Deus é difícil, compreender a forma e existência
deste Deus é um desafio para a nossa mente finita e limitada. Mas estudar a
essência e a natureza deste Deus é algo totalmente viável e salutar.
Compreender e identificar amor, paz, misericórdia, piedade, humildade, mansidão:
a forma como Jesus viveu. Isso nós conseguimos captar.
Por isso a Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos.
Pois revela as profundezas da essência e natureza divina.
Essa essência, ele deseja que se desenvolva em nós. Por isso
Seu Espírito Santo precisa fazer uma obra de regeneração, uma obra redentora em
nossos temperamentos, para que nossos defeitos, assim como virtudes, sejam transformados,
a fim de que nossas vidas glorifiquem Jesus Cristo.
Hoje vamos estudar dois temperamentos que foram externados
por homens da Bíblia. O melancólico e o fleumático.
MOISÉS, O MELANCÓLICO
Um dos mais ricos temperamentos é o melancólico. Cada um tem
a sua beleza peculiar, mas o melancólico possui uma mente privilegiada e uma
tremenda capacidade de experimentar toda gama de emoções. O maior perigo está
em se entregar a pensamentos negativos que exagerem suas tendências
pessimistas.
Alguns dos maiores gênios do mundo foram melancólicos
superdotados, que desperdiçaram seus talentos em crises de angústia profunda,
tornando-se apáticos e pouco produtivos.
Isso jamais deveria ocorrer a um cristão, por possuir nele
uma fonte de poder que transforma seu viver.
O segredo da motivação encontra-se em nosso processo de
pensamentos, e a chave para o padrão adequado é uma vida cheia do Espírito
Santo.
O MELANCÓLICO – talentoso,
perfeccionista por natureza, muito sensível e apreciador das belas artes,
analítico, abnegado e amigo leal. Em geral não é extrovertido e raras vezes se
impõe. Tende a ser genioso, crítico, pessimista e egocêntrico. Gerou grandes
artistas, compositores, filósofos, inventores e teóricos do mundo foram, em sua
maioria, melancólicos.
O melancólico Moisés nos fornece excelente material para um
estudo analítico dos temperamentos porque as Escrituras nos dão muitas
informações a seu respeito.
O fato de que Moisés habitou a terra antes do Pentecostes,
nos fazem lembrar que o Espírito Santo de Deus não estava agindo como age hoje
no meio da igreja. Era uma outra aliança de Deus com seu povo.
Um fato que é importante destacar também é que é fácil
identificar os períodos do melancólico motivados pela carne, seus defeitos. Por
outro lado seus períodos de brilhantismo nos passam a impressão de ser obra do
Espírito Santo, quando não são. Esse é um temperamento que devemos analisar ao
longo de um período para vermos frutos da transformação divina.
O grande líder de Israel ilustra com clareza a diferença que
o poder de Deus exerce na vida de um homem. Depois de passar 40 anos sendo
educado com toda a instrução egípcia, ele passou 40 anos pastoreando ovelhas em
um deserto distante. Com 80 aos ouviu o chamado de Deus na sarça ardente e
durante os 40 anos seguintes foi um dos maiores líderes da história do mundo.
Moisés começou a ser este líder potencial quando encontrou com Deus e foi
transformado por Ele.
TALENTOSO
Os dotes e talentos inerentes a Moisés são evidentes em toda
a narrativa bíblica. Em Atos 7, Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, nos
informa que Moisés “foi educado em toda
a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e obras” (v.22).
Embora tendo sido educado no Egito, centro cultural da
época, ele não foi influenciado com toda a superstição daquele povo. Não há evidências
disso em seus escritos, o que atesta sua capacidade.
Seus escritos são brilhantes e provavelmente os mais
notáveis do Antigo Testamento. Os melancólicos tem capacidade grande para
desempenhar papéis dramáticos e a figura de Moisés diante de Faraó sem
demonstrar nenhuma emoção, convencendo o rei obstinado a libertar o povo de
Israel após dez milagrosas pragas, nos mostram isso.
A habilidade de Moisés em conduzir aproximadamente 3 milhões
de pessoas, pelo deserto, controlando-as como juiz, profeta e mediador em
relação a Deus, reflete sua natureza excepcionalmente bem dotada.
ABNEGADO
Um dos marcos característicos do temperamento está no desejo
de sacrificar-se. Os indivíduos muito melancólicos encontram dificuldades em
aproveitar o conforto e o sucesso sem sentir algum complexo de culpa.
Sabemos muito pouco dos detalhes da adoção de Moisés pela
filha de Faraó e posterior identificação com o seu próprio povo.
Pela fé Moisés, recém-nascido, foi escondido
durante três meses por seus pais, pois estes viram que ele não era uma criança
comum, e não temeram o decreto do rei.
Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser
chamado filho da filha do faraó,
preferindo ser maltratado com o povo de Deus
a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo.
Por amor de Cristo, considerou a desonra
riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa.
Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do
rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível.
Hebreus 11:23-27
Os historiadores judaicos relatam, pela tradição, que Moisés
foi primeiro ministro do Egito, tendo como autoridade acima de si o próprio
Faraó. Mas escolheu “Ser maltratado com
o povo de Deus”. Uma decisão altamente abnegada.
COMPLEXO DE
INFERIORIDADE
Embora os talentos inatos do melancólico sejam provavelmente
maiores do que os dos demais temperamentos, eles são muitas vezes
negligenciados devido a um excesso de sentimento de inferioridade.
Como são perfeccionistas, é raro se satisfazerem tanto com
as próprias realizações quanto com as alheias, porque seus altos padrões de
perfeição são difíceis de atingir. Ele sempre se lembrará mais dos seus erros
do que dos acertos.
Eles reagem muito mal à críticas – tanto as suas como as
externas - e isso os deixa travados
frente à tarefa a ser executada. As desculpas que ele deu Deus para não ir
libertar o povo de Israel são um exemplo disso.
1.
Não tenho
nenhum talento - "Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os
israelitas do Egito? " Êxodo 3:11 – Deus
reponde: “Eu serei contigo”.
2.
Não
conheço teologia - "Quando eu chegar diante dos israelitas e lhes
disser: O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês, e eles me perguntarem:
‘Qual é o nome dele? ’ Que lhes direi? " Êxodo 3:13
Muitos da terra de Gósen haviam sido
criados nos princípios do Deus eterno. Ele no Egito. A desculpa de não conhecer
teologia não pode nos afastar da tarefa de proclamar o Evangelho. Muitos tem
medo de que algum cético lhes faça uma pergunta filosófica ou teológica difícil
e por isso desistem. Devemos confiar na Palavra: “não se preocupem quanto ao que
dizer, ou como dizer. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão
vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio
de vocês. Mateus 10:19-20
3. Ninguém acreditará em mim - Moisés
respondeu: "E se eles não acreditarem em mim nem quiserem me ouvir e
disserem: ‘O Senhor não lhe apareceu’? " Êxodo 4:1
O complexo de inferioridade de Moisés é tão
grande que ele desconsidera a promessa que Deus já havia feito: “As autoridades de Israel o atenderão”
Êxodo 3.18.
Devemos ter menos medo de sermos
fracassados em favor de Cristo. Deixar de tentar um ministério, de testemunhar
porque um dia nos entristeceram é pensar mais em nós do que em Cristo. Isso é
auto piedade e egoísmo.
4.
Não
posso falar em público – a quarta desculpa é frequentemente usada pelos
crentes hoje: -não posso falar em público. Deus pergunta: “Quem deu boca ao homem?”.
5. Não quero ir - Respondeu-lhe, porém,
Moisés: "Ah Senhor! Peço-te que envies outra pessoa".
Êxodo
4:13
A última desculpa de Moisés deixou Deus
bravo. Mesmo a promessa de Deus que estaria com ele, daria poder para
representa-lo não conseguiu dobrar este melancólico. Só quando Deus prometeu um
assistente ele aceitou.
Podemos citar ainda a ira de Moisés quebrando as tábuas da
Lei ao descer do monte e ver o povo em festas pagãs imorais. Quando o povo
reclama de falta d’água frutas e mantimentos o Senhor manda Moisés falar à
Rocha e ele bate com o cajado na rocha externando grande ira. Esse episódio de
Números 20, os faz perder a chance de entrar em Canaã.
O PERFECCIONISMO DE MOISÉS
Como melancólico Moisés era
perfeccionista. O Senhor havia dado a Moisés os meticulosos detalhes de suas
leis: a lei cerimonial, a lei administrativa e a instrução do sacerdócio.
Ofereceu ainda as medidas específicas e o material a ser usado na construção do
tabernáculo, o centro de adoração dos israelitas por centenas de anos. O padrão
divino de justiça era tão grande que só um melancólico temente a Deus poderia
ser instrumento para tal tarefa.
O resultado deste perfeccionismo
se mostra no fato dele ter dificuldade de delegar autoridade e tarefas.
Êxodo 18 narra a história de
quando seu sogro Jetro foi visitar Moisés e viu este trabalhando dia e noite
atendendo a todos os que chegavam. Então aconselhou ele a dividir tarefas senão
iria se esgotar (18.17-18).
Moisés seguiu este conselho e
acabou melhorando muito sua performance.
A LEALDADE DE MOISÉS
Um dos traços mais admiráveis do
melancólico é sua lealdade e fidelidade. Embora não lhe seja fácil fazer
amigos, é intensamente leal àqueles que adquire. Essa característica o torna
devotado a Deus cheio do Espírito Santo.
Quando Moisés entregou-se por
completo ao plano de Deus deixou de ser inseguro, desconfiado, pessimista,
impulsivo e deprimido. Antes passou a representar a imagem de um pai
responsável para o povo que aceitou sua liderança.
Durante os quarenta anos de
ministério Moisés cresceu em intimidade com o Senhor. Quando precisou que o mar
se abrisse orou a Deus. Quando tiveram fome orou a Deus e o maná veio. Quando
precisaram de água ela brotou da rocha. Acabou por pedir a Deus que lhe
mostrasse sua glória uma intimidade que poucos tiveram com Deus. Ele falava
face a face com Deus.
A beleza da Bíblia também está
nisso: mostra o fracasso e sucesso dos heróis, porque como se diz: “assim é”.
Deus não usa homens perfeitos, porque não existem. Mas emprega homens que
confiam nele.
ABRAÃO, O FLEUMÁTICO
As pessoas de mais fácil
convivência são as fleumáticas. A natureza calma e sossegada as torna
benquistas por todos. A agudeza de espírito e o senso de humor fazem de sua
presença um prazer. Os fleumáticos se enquadram bem no título “Sr. Simpatia”.
Além de o fleumático ser calmo e
acessível, é também agradável e, portanto, trabalha muito bem em equipe. É
eficiente, conservador, digno de confiança, espirituoso e tem a mente sempre
voltada para o lado prático das coisas. Por ser um tanto introvertido, seus
defeitos, assim como suas qualidades, não são tão perceptíveis quanto os dos
temperamentos mais expressivos. Mas as fraquezas existem e a maior delas é a
falta de motivação. Tem a capacidade de olhar a vida como mero espectador,
evitando a todo o custo se envolver com as coisas. São bons diplomatas por serem
pacificadores por natureza. São bons professores, médicos, cientistas,
humoristas, escritores e editores de livros e revistas. Quando motivados
externamente podem tornar-se líderes muito capazes.
Essa falta de motivação às vezes
pode ser uma forma de proteger-se. Assim como o melancólico, o fleumático tem
muito medo dos outros assistirem seu naufrágio, por isso são capazes de passar
avida dizendo: “Há tantos que podem fazer um trabalho melhor do que eu”. Isso
pode ser uma forma de egoísmo.
Porém um fleumático
entregue ao Espírito Santo de Deus poderá render muitos frutos lembrando sempre
da Palavra: “Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas
vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
Não reine, portanto, o pecado em
vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
Nem tampouco apresenteis os
vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a
Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos
de justiça. Romanos 6:11-13
Abraão jamais teria
sido o grande homem que foi sem o poder transformador de Deus sobre sua vida. Sempre
que andava na dependência do Senhor era uma benção, mas quando entristecia o
Senhor por intermédio do medo e da dúvida, fracassava por completo.
CAUTELOSO
A hesitação, a
indecisão e o medo naturais ao fleumático são vistos em Abraão na primeira vez
em que aparece na Bíblia. Ele morava em Ur dos Caldeus, pouco depois dos dias
de Nimrode e da destruição da torre de Babel. As pesquisas arqueológicas
indicam que Ur dos Caldeus era bem desenvolvida como a Babilônia nos dias de
Nabucodonosor, mil anos mais tarde. Era muito influenciada pela religião
idólatra da Babilônia, iniciada por Nimrode e sua mãe Semíramis.
Essa cidade pervertida,
situada no “berço da civilização”, não era lugar para um jovem casal que Deus
selecionara para serem ancestrais de seu povo. Por isso Deus disse a Abraão: “Ora,
o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu
pai, para a terra que eu te mostrarei”. Gênesis 12:1
Mas Abrão dependia
tanto de seus pais e parentes que em vez de obedecer inteiramente a ordem de
Deus, parou em Harã com a família. Só obedeceu por completo depois que Terá seu
pai faleceu e o Senhor lhe falou novamente, mesmo assim levou a Ló seu sobrinho.
O medo impede o
fleumático de navegar mares desconhecidos e Ló parecia ser uma espécie de
muleta para o temeroso Abraão caminhar em direção àquela terra que o Senhor o
tinha prometido. Ele será dinamicamente útil nas mãos do Senhor somente quando
aprender a confiar somente em Deus.
As promessas de Deus
feitas a Abrão em Gênesis 12.1-3 estão no tempo passado do verbo, indicando que
já tinham sido feitas anteriormente e agora eram reiteradas.
PACÍFICO
Um dos traços mais
admiráveis dos fleumáticos é seu amor à paz. Tendem a demonstrar serenidade e
calma, transmitindo tais sentimentos aos que o rodeiam.
Essa serenidade fica
clara em Abraão, quando seus pastores brigam com os de Ló. Eles brigavam
disputando pastagens e fontes de água. Abrão ofereceu a Ló uma solução: Então
Abrão disse a Ló: "Não haja desavença entre mim e você, ou entre os seus
pastores e os meus; afinal somos irmãos!
Aí está a terra inteira diante de
você. Vamos nos separar! Se você for para a esquerda, irei para a direita; se
for para a direita, irei para a esquerda". Gênesis 13:8-9
Depois de se separar do
seu protetor humano Deus estaria finalmente a sós com Abraão e isso lhe rende a
escritura de Canaã:
E disse o Senhor a Abrão, depois
que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde
estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente;
Porque toda esta terra que vês,
te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre.
E farei a tua descendência como o
pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua
descendência será contada.
Levanta-te, percorre essa terra,
no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. Gênesis 13:14-17
LEAL
Sua atitude quando
pressionado, revela a sua personalidade. A pressão não muda nosso caráter,
apenas identifica sua verdadeira natureza. De todos os temperamentos o
fleumático é o que suporta melhor a pressão. Gênesis 14 relata uma experiência
que nos mostra a lealdade de Abraão. Pouco depois de Ló ter ido morar em Sodoma
surgiu uma guerra entre os reis de Canaã. Quedorlaomer, Rei de Elão e outros
reis conquistaram Sodoma e Gomorra e levaram muitos habitantes como escravos,
inclusive Ló e sua família.
Quando Abrão ouviu que seu
parente fora levado prisioneiro, mandou convocar os trezentos e dezoito homens
treinados, nascidos em sua casa, e saiu em perseguição aos inimigos até Dã.
Atacou-os durante a noite em
grupos, e assim os derrotou, perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco.
Recuperou todos os bens e trouxe
de volta seu parente Ló com tudo o que possuía, juntamente com as mulheres e o
restante dos prisioneiros. Gênesis 14:14-16
Sua preocupação com
entes queridos durante uma emergência é maior do que o amor pela segurança
pessoal e proteção emocional.
PASSIVO
A inclinação natural do
fleumático para a paz envolve uma tendência à passividade diante dos conflitos,
a não ser quando se apresenta uma crise. Os homens fleumáticos, em virtude
dessa atitude muitas vezes são dominados pelas esposas. Abraão por um tempo
agiu dessa forma. Em Gênesis 16 vemos a grande influencia de Sarai sobre seu
marido. Impaciente pela promessa de Deus de dar-lhes um filho que perpetuasse
sua descendência, ela fez seu plano. Sugeriu que Abraão tivesse um filho com a
serva egípcia. A passividade de Abraão resultou em um grande desastre pois
criou um povo que está em constante guerra com o povo de Deus até hoje. A
Bíblia diz: Abrão atendeu à proposta de Sarai. Gênesis 16:2
Para piorar, depois de engravidar
Hagar passou a evitar Sarai e Abraão deu carta branca à Sarai para fazer o que
quisesse com ela. Ela despediu a serva com o bebê. Ele amava Ismael seu filho,
mas não conseguia resistir à esposa. Menos mal que a Bíblia narra que o anjo do
Senhor foi atender Ismael e Hagar.
Nada se consegue pela
acomodação. Se você tem uma dificuldade, defina ela.
A força da fé possuída
por Abraão é dramaticamente transformada no sacrifício de seu filho Isaque,
ordenado por Deus. No capítulo 22 de Gênesis Deus diz a Abraão para leva-lo ao
monte Moriá. Quando Isaque pergunta sobre o cordeiro Abraão lhe diz: "Deus
mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho" Gênesis 22:8
Deus provando Abraão ao
estágio mais alto da fé, o da entrega total, o manda parar assim que o menino
foi amarrado e ele ia desferir o golpe: Agora sei que você teme a Deus, porque não
me negou seu filho, o seu único filho. Gênesis 22:12
Deus providenciou um
carneiro como oferta substitutiva pela morte de Isaque, prefigurando a maneira
como, muitas gerações mais tarde, Jesus Cristo seria a oferta pelos pecados de
toda a humanidade.
Por causa dessa fé que
se desenvolveu neste fleumático, foi parar na galeria dos homens da fé de
hebreus 11.
O ANDAR TRANSFORMADO
O segredo do
temperamento transformado está em deixar-se encher pelo Espírito Santo, não
apenas de forma esporádica, mas de forma ininterrupta. A Palavra de Deus nos
exorta: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os
desejos da carne”. Gálatas 5:16
Peça perdão pelos seus
pecados – 1 João 1.9
Submeta-se inteiramente
à Deus – Romanos 6.11-13
"Deus não está tão interessado em
mudar circunstâncias, como em transformar pessoas".
Adaptado de “Temperamentos transformados” – LAHAYE, Tim. Mundo Cristão.
2008